Revolução Solar

Os astrólogos continentais usam uma tabela na qual os Aditivos Revolucionários são dados em graus, a serem adicionados ao grau do Meio do Céu na Figura Radical para produzir o grau do Meio do Céu da Figura da Revolução Solar. As cúspides relativas são então retiradas da Tabela das Casas.

Ao referir este meridiano à hora sideral ao meio-dia de um dado aniversário de nascimento, determina-se a hora antes ou depois do meio-dia para erguer a figura e calcular as posições dos planetas.

Uma adaptação desse princípio é lançar a Figura para o dia em que o Sol está mais próximo da longitude que tinha no nascimento e a hora e o minuto quando R.A. do M.C. é o mesmo que no nascimento, pelo que as cúspides serão iguais às da Base. O primeiro método emprega a posição do Sol como medida de tempo e é equivalente a colocar as posições transitórias dos planetas em uma Natividade Solar; o outro, para colocar as posições de trânsito dos planetas em uma Natividade Geocêntrica. Se as direções primárias devem ser consideradas dentro do ano, a partir de qualquer figura, a hora do dia em que a revolução será concluída (o retorno do Sol ou o retorno do ascendente), e os locais dos planetas, devem ser calculados com grande exatidão para aquele momento preciso. Caso contrário, basta inserir na Natividade as posições atuais dos planetas em trânsito ao meio-dia.

A prática moderna considera que um aspecto remanescente de um Transitor, um planeta principal que se move lentamente em trânsito, para uma sensibilidade radical produz um deslocamento de equilíbrio; que é ativado por um aspecto adicional de um culminador, um corpo que se move mais rápido como o Sol ou a Lua, para o mesmo ou outro planeta, precipitando assim a externalização. A interpretação, entretanto, é baseada não apenas no planeta aspectado, mas em toda a configuração radical da qual ele participa, e que é, portanto, alterada pela adição da influência do planeta em trânsito.